Marcely Cazadini

Um dos destaques do Tem GaiaMX no Motocross, a capixaba de 27 anos Marcely Cazadini tem conquistado resultados importantes nas pistas. Atualmente morando na cidade do Rio de Janeiro, a multiatleta também se dedica a outros esportes como a natação, o ciclismo e as corridas, além de já ter servido a Marinha do Brasil.

 

1. A partir de que idade começou a andar de moto e quem foi seu principal incentivador?

Comecei com 10 anos, e meu principal incentivador foi meu pai. Acho que os pais normalmente fazem esse papel e comigo não foi diferente.

2. Por que o motocross e como foi o início de sua carreira?

Eu cresci assistindo e acompanhando meu pai e meu tio andando nas pistas de motocross. Desde cedo estava nesse meio, então ter me tornado piloto foi consequência dessa influência positiva. Sou muito grata por ter escolhido esse caminho.

3. Você ficou afastada das pistas para servir a Marinha do Brasil. Como foi essa experiência e como isso contribuiu para sua carreira como atleta?

Sim, essa mudança foi ruim no início, pois fiquei muito tempo me dedicando aos estudos e tive que abdicar dos treinos com moto. Porém, agora eu vejo o quanto foi importante. Tenho uma carreira e hoje sou Atleta de Pentatlo Naval da Seleção da Marinha do Brasil. Isso me ajuda muito em função da preparação física, já que os treinos de pentatlo são treinos de alta performance que exigem muito do atleta. Graças a essa atividade, consigo me sentir ainda melhor em cima da moto por conta da rotina de Penta Atleta.

4. O motocross é sem dúvida um dos esportes mais perigosos do mundo. Como você equilibra o medo com a adrenalina? Já teve algum acidente ou lesão séria?

Eu tento focar em me divertir e não pensar tanto no pior, faço o possível para me manter concentrada. Já tive muitas lesões, 4 cirurgias e luxações, Então, hoje eu prezo muito pela minha segurança, e procuro sempre usar os melhores equipamentos de proteção.

5. O off-road é mais do que um esporte, é um estilo de vida. E a cada dia as redes sociais e as divulgações fazem mais parte dessa rotina. Além de andar e competir, essa é uma parte que você curte fazer? Como você enxerga essas obrigações profissionais?

Ah, eu adoro mostrar minha rotina nas redes sociais, os treinos, as marcas que estão comigo no dia a dia, prezo muito por fazer o possível para colaborar com todos que estão comigo e me ajudam de alguma forma. Acho que é uma atividade fundamental para quem quer se destacar e ser visto. É uma oportunidade de além de divulgar as marcas que me apoiam me valorizar e conquistar mais seguidores.

6. O motocross voltou com força total nos últimos anos, ganhando mais atenção das marcas e da mídia. Como você enxerga o nível de competitividade no pais, especialmente entre as mulheres? Acredita que para as mulheres seja mais difícil conseguir se profissionalizar?

Sim, o motocross cresceu bastante, e creio que tem muito a crescer ainda. Temos ótimos pilotos no Brasil, especialmente mulheres, porém no momento acho que o motocross feminino ainda não é tão divulgado, espero que isso melhore, especialmente por que a visualização de marcas e pilotos também vai crescer, e a competitividade vai aumentar dessa forma.

7. Além de competir, você também consome motocross? Assiste aos campeonatos americanos e europeus? Tem algum piloto gringo que você admira?

Não tem como andar de moto e não conseguir ser obcecada em assistir vídeos, eu amo, ainda mais que meu esposo também é piloto, então nossa rotina diária é totalmente voltada para o motocross. Em nossos momentos de lazer, procuramos sempre ver vídeos no YouTube, reprises do Ama, entre ouros campeonato. No momento, gosto muito de assistir o Jett Lawrence, ele tem um estilo muito bacana.

8. Quais as dicas que você daria para as meninas que estão começando no esporte, e se pudesse fazer algo diferente no início, o que seria?

Gosto muito do público feminino no meio off road, gosto mais ainda quando estão querendo iniciar no motocross. Eu sou amante do esporte, e independentemente de ser um hobbie e profissão, acho que todas que tem curiosidade ou oportunidade deveriam experimentar. É uma sensação única, sempre um desafio diferente. Temos a chance de fazer muitos amigos, além de ser algo inusitado. Andar de moto virou parte importante da minha vida, então acredito que as meninas não irão se arrepender se puderem experimentar essa sensação algum dia. Se eu pudesse mudar algo no início, com certeza eu teria me dedicado ainda mais a cada dia de treino. Mas agradeço a Deus por ter tido a oportunidade de voltar a fazer o que amo. Agradeço a todos que fazem parte dessa jornada, principalmente a Gaia MX, que está novamente comigo.

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