Paranaense de Palmeira, Erika Mroginski tem 22 anos e tem se destacado em provas regionais e nacionais de Enduro FIM. Em um breve bate papo, vamos conhecer um pouco mais sobre os maiores desafios das mulheres no off-road.
1 – A partir de que idade você se interessou pelo motociclismo e quem foi sua inspiração?
Eu comecei a gostar de moto já com 5 anos de idade. Meus primos sempre foram minha maior influência e inspiração.
2 – Como sua família reagiu quando decidiu se dedicar e a competir profissionalmente?
Meu pai amou a ideia, pois sempre foi o sonho dele competir no esporte a motor, já minha mãe no começo não topou muito porque é um esporte de risco. Mas, hoje ela super me apoia.
3 – O que te atraiu na modalidade Enduro FIM e quais as principais dificuldades que encontrou no início da sua carreira?
O que mais me atraiu no Enduro foi a capacidade de superar medos e a desafiar o próprio limite. Ser capaz de procurar uma solução diante de desafios. Minha maior dificuldade no começo foi aprender a passar os obstáculos sozinha. O peso da moto dificultava um pouco as coisas. Aos poucos desenvolvi a técnica certa e hoje em dia não é mais um problema.
4 – O Enduro vem crescendo muito no Brasil nos últimos anos. Porém, muita coisa ainda pode ser melhorada. Na sua opinião, o que poderia melhorar?
Acredito que mais apoio de marcas, principalmente para a categoria feminina, que não tem muita visibilidade. É uma categoria que está sendo deixada de lado, sem contar o preço altíssimo das inscrições.
5 – Você pretende se manter na modalidade Enduro FIM? Quais seus principais objetivos para o futuro?
Sim, pretendo continuar no Enduro FIM, é a modalidade que eu me identifico. Mas também tenho outros projetos que quero realizar, como competir também com as big trails, projeto para 2025.
6 – Todos os pilotos precisam de parcerias fortes para garantir performance e segurança, pois os esportes off-road são considerados extremos e perigosos. Quem são seus principais parceiros?
Gaia Mx, Ims, Rt Brasil motorex , ABC gráficos e Dega motoparts.
7 – Cada vez mais os pilotos possuem mais obrigações em relação aos seus apoiadores. Apenas andar bem não basta. Como você encara a exposição e o trabalho nas mídias digitais? Como você enxerga esse trabalho fora das pistas?
Eu particularmente amo, sempre estou postando curiosidades, dicas, novidades, para mim não acho difícil ou complicado. Acaba se tornando algo leve e de costume no dia a dia.
8 – Você é inspiração para muitas meninas que desejam iniciar no esporte. Quais dicas você daria para quem está no início da carreira? Se pudesse voltar no tempo, teria feito algo diferente?
Usem equipamento de qualidade, não liguem para comentários de terceiros, seja você mesma e nunca se compare. Se eu pudesse voltar no tempo, teria usado equipamentos de melhor qualidade, evitando as lesões que tenho hoje, além de um trabalho psicológico mais forte.
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